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Pedro Lucas reafirma importância da exploração petrolífera na Margem Equatorial

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) ressaltou novamente a importância da exploração petrolífera da Margem Equatorial do Brasil. Pelas redes sociais, o parlamentar pontuou a urgência da atividade após o IBAMA solicitar mais dados à Petrobras para emitir a licença ambiental autorizando a exploração petrolífera na foz do Rio Amazonas.

Nessa terça-feira (29), o IBAMA solicitou novamente à Petrobras novos esclarecimentos em relação ao processo de licenciamento ambiental para a concessão de autorização para perfuração de poços em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. O pedido foi feito após o último detalhamento do Plano de Proteção à Fauna apresentado pela estatal petrolífera no início de agosto.

O deputado Pedro Lucas, que é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil, afirmou que a Petrobras trata-se de uma das maiores petroleiras do mundo e já provou que tem expertise e tecnologia suficiente para realizar, com segurança, a perfuração e exploração na região.

“Enquanto isso, ficamos assistindo o efeito altamente positivo no PIB dos nossos países vizinhos, em decorrência da exploração petrolífera. Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Margem Equatorial reafirmo, mais uma vez, que a exploração petrolífera na região é uma questão de soberania, segurança nacional, manutenção do nosso mercado petrolífero e da criação de condições favoráveis para viabilizar a transição energética para o futuro”, disse o deputado.

Ele completou dizendo que a empresa segue fazendo o necessário para atender as necessidades exigidas pelo IBAMA para a liberação da licença ambiental. “Vamos seguir acompanhando e trabalhando por essa causa. Nosso país merece viver esse novo momento”, frisou.

Exploração – Localizada próxima à Linha do Equador, a Margem Equatorial é a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Situada no litoral entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, perpassando pelo Maranhão.

De acordo com informações da Petrobras, o local tem importante potencial para exploração de petróleo, justificado por descobertas recentes, feitas por outras empresas, em regiões próximas a essa fronteira (nas regiões da Guiana, Guiana Francesa e Suriname)

A Margem Equatorial comporta cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, além da Foz do Amazonas. Por meio de avaliações com métodos indiretos como levantamento sísmico, sem que haja perfuração, foram identificados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 41 blocos com potencial de exploração, sendo que atualmente 34 estão sob concessão, e nove para exploração na Foz do Amazonas, sem descobertas em avaliação.

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