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Empresa da família de Brandão já faturou mais de R$ 12 milhões em Colinas

A sociedade Gás do Sertão LTDA (sendo sua principal atividade o Comércio Varejista de Gás Liquefeito de Petróleo – combustíveis) vem sendo agraciada com contratos de cifras milionárias na gestão da prefeita Valmira Miranda em Colinas-MA.

Curiosamente, a empresa é um negócio familiar que possuía em seu quadro societário Carlos Orleans Brandão Júnior (vice-governador do Estado do Maranhão), Marcus Brandão (irmão mais novo do vice-governador), além dos sobrinhos de Brandão, Jesus Boabaid de Oliveira Itapary Neto, Daniel Itapary Brandão e Nathalia Itapary Brandão Castro (filhos do ex-prefeito Zé Henrique).

A empresa foi alterada em dezembro de 2016 através de certificado proveniente da Junta Comercial do Estado do Maranhão. Carlos Brandão tirou seu nome do quadro societário, transferindo ao seu irmão mais novo, Marcus Barbosa Brandão, as suas quotas e administração plena da empresa. Somente em três anos a empresa triplicou, possuindo três filiais, sendo a primeira localizada na cidade de Presidente Dutra, a segunda localizada no município de Colinas e a terceira na cidade de São Joao dos Patos conforme dados da própria JUCEMA.

Entre 2017 e 2021, somente na gestão da prefeita Valmira Miranda, a empresa faturou em contratos que ultrapassam o montante de 12 milhões segundo dados do próprio Portal da Transparência da prefeitura e as publicações dos contratos no Diário Oficial, sendo inúmeros com dispensa de licitação.

Todos os contratos de combustível de todas as secretarias da prefeitura de Colinas são fechados com a empresa da família de Brandão, além de contratos de recarga de gás GLP.

A prefeita de Colinas, Valmira Miranda, teve o apoio da família Brandão após o irmão do vice-governador ter tido uma gestão marcada por denúncias de corrupção. O tribunal de Contas da União condenou em 2008 Zé Henrique por pagamentos irregulares de R$ 2.956.595,37 referentes ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, alegando fraude documental direcionadas a despesas de alimentação dos alunos. Segundo o TCU, o valor proveniente dos recursos foi gasto sem procedimento licitatório, além de que o gestor mantinha posse de documentos em branco assinados pelos licitantes com o único intuito de desvio de recursos públicos. Assim, ele ficou inelegível.

Este é um “exemplo” de probidade.

Confira o vídeo do irmão de Brandão, sócio majoritário da empresa beneficiada com milhões na prefeitura de Colinas, fazendo campanha no palanque da prefeita.

 

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